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Depois de tragédia, Roncadorzinho dá o passo inicial para regularização das terras dos posseiros

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 Representantes do Iterpe na comunidade: antiga reivindicação

Quase um mês depois do ataque que causou a morte de um menino de 9 anos, filho de líder comunitário do Engenho Roncadorzinho, a comunidade na área da Zona da Mata Sul de Pernambuco deu um passo para a reivindicada regularização das terras. Representes do Instituto de Terras e Reforma Agrária do Estado (Iterpe), ligado ao governo do estado, começaram ontem (8) a fazer o levantamento das áreas de produção dos posseiros. “Uma conquista para as 76 famílias que lutam pela regularização da terra onde vivem há décadas”, diz a Fetape, federação pernambucana dos trabalhadores na agricultura familiar.

A atividade continuou nesta quarta-feira (9), com acompanhamento da federação estadual e do Sindicato de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares de Barreiros, município onde se localiza o Roncadorzinho. De acordo com a Fetape, na manhã de hoje representantes dos trabalhadores se reuniram com a Secretaria de Ação Social de Barreiros “para agilizar a atualização do Cadastro Único (CadÚnico) das famílias para acesso aos programas de reforma agrária”.

 
O levantamento da área é uma antiga reivindicação dos trabalhadores, junto com as entidades sindicais, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e outros movimentos, com apoio de parlamentares estaduais e federais.

Em 10 de fevereiro, o menino Jonathas Oliveira, de 9 anos, foi assassinado a tiros por um grupo de homens armados que invadiu a área. Ele era filho de Geovane da Silva Santos, presidente da associação dos moradores. No mês passado, o promotor de Justiça de Barreiros, Júlio César Cavalcanti Elihimas, declarou que o crime era “típico de atividade de grupo de extermínio e pistolagem”. A polícia prendeu dois homens e interditou um menor.

 


Fonte: Rede Brasil Atual

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